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Adalimumabe para que serve e como obter pelo plano de saúde 

Adalimumabe para que serve e como obter pelo plano de saúde 

Como conseguir Humira com ação judicial

Afinal, Adalimumabe para que serve? Esse é um medicamento biológico essencial no tratamento de doenças autoimunes e Doenças Inflamatórias Crônicas, como artrite reumatoide, doença de Crohn e psoríase. Ele age bloqueando a proteína TNF-alfa, reduzindo a inflamação e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Neste artigo, você entenderá o Adalimumabe para que serve, como obtê-lo gratuitamente pelo SUS ou plano de saúde e quais são os passos para garantir o medicamento via ação judicial.

Se você ou alguém próximo enfrenta dificuldades para conseguir o Adalimumabe, busque apoio jurídico especializado para orientação sobre seus direitos.

Entenda: Adalimumabe para que serve e suas principais indicações

O Adalimumabe é um imunobiológico que inibe a ação do TNF-alfa, proteína responsável por processos inflamatórios em doenças inflamatórias crônicas. Ele é prescrito quando os tratamentos convencionais falham, ajudando a controlar sintomas e evitar complicações.

Principais indicações do medicamento:

  • Artrite reumatoide.
  • Doença de Crohn e retocolite ulcerativa.
  • Psoríase em placas e artrite psoriásica.
  • Espondilite anquilosante.

Importante: Este medicamento é administrado por injeção subcutânea e pode ser obtido pelo SUS, plano de saúde ou via judicial.

Diferença entre Humira e biossimilares

CaracterísticaHumira (Original)Biossimilares (Ex: Amgevita, Hyrimoz)
EficáciaAltaIgual à original
CustoAltaAté 30% mais barato
DisponibilidadeSUS e planos de saúdeSUS e judicial

Os biossimilares são versões altamente semelhantes ao medicamento original (no caso, o Humira), desenvolvidos após a expiração da patente do fármaco de referência. Eles passam por rigorosos testes de eficácia, segurança e qualidade antes de serem aprovados pela ANVISA e outras agências regulatórias no mundo.

Exemplos de biossimilares do Adalimumabe no Brasil:

  • Amgevita.
  • Hyrimoz.
  • Hadlima.
  • Idacio.

Se o seu médico receitou o medicamento e você se pergunta, Adalimumabe para que serve, pergunte mais sobre o remédio. Além disso, veja sobre a possibilidade de usar um biossimilar. Em muitos casos, o SUS já faz essa substituição automaticamente, garantindo o mesmo tratamento com custo reduzido.

Precisando de apoio jurídico para garantir seu tratamento? Consulte um advogado direito da saúde.

Fale com um advogado especialista

Como conseguir Humira pelo SUS com ação judicial

Muitos pacientes conseguem o medicamento gratuitamente por ordem judicial quando o SUS ou o plano de saúde negam o tratamento. A Justiça reconhece o direito à saúde e determina o fornecimento imediato em casos comprovados.

Para entrar com uma ação, é necessário reunir documentação médica e jurídica que comprove a necessidade do medicamento. Decisões recentes mostram que o SUS não pode negar o tratamento quando há prescrição médica válida.

Quais documentos são necessários?

  • Receita médica detalhada.
  • Laudos e exames que comprovem a doença.
  • Relatório médico justificando a necessidade do tratamento.
  • Comprovante de negativa do SUS ou plano de saúde.

Quem tem direito a receber por via judicial?

Pacientes com doenças inflamatórias crônicas comprovadas (como Crohn, artrite ou psoríase) que não respondem a tratamentos convencionais têm direito ao medicamento. A Justiça prioriza casos em que a falta do remédio coloca a vida em risco.

Caso TJ-SP: SUS obrigado a fornecer Adalimumabe ou Biossimilar (Idacio) para Artropatia Psoriásica

Nº do processo: Agravo de Instrumento XXXXX20238260000 (Penápolis/SP)  

Um paciente em tratamento contínuo com Adalimumabe para Artropatia Psoriásica teve seu medicamento interrompido pelo SUS, que passou a fornecer apenas o biossimilar Idacio. O paciente entrou na Justiça alegando que:

  • Já estava em tratamento estável com o medicamento original.
  • A troca poderia afetar sua resposta terapêutica.
  • Tinha direito à continuidade do tratamento conforme prescrição médica.

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP):

  • Reconheceu o direito do paciente à continuidade do tratamento.
  • Determinou que o SUS fornecesse Adalimumabe ou Idácio (de acordo com a disponibilidade).

Fundamentação jurídica:

  • Tema 793 do STF (responsabilidade solidária dos entes públicos na saúde).
  • Direito à saúde integral (Art. 196 da Constituição Federal).
  • Precedentes do TJ-SP sobre estabilidade terapêutica.

Por que este caso é importante?

  • Reafirma o direito à continuidade terapêutica mesmo com a introdução de biossimilares.
  • Mostra a flexibilidade do Judiciário ao permitir alternativas equivalentes (Idacio) quando há desabastecimento.
  • Exemplifica como pacientes podem judicializar quando há interrupção indevida de tratamento.

Precisa de ajuda em um caso similar? Consulte um advogado especializado em direito à saúde para avaliar seu caso.

Quanto custa o tratamento com Humira

O Adalimumabe é um medicamento de alto custo, com preço variando entre R$ 3.000 e R$ 13.700 por mês, dependendo da dosagem e marca. Por isso, muitos pacientes buscam acesso gratuito pelo SUS ou plano de saúde.

Negativa plano de saúde: o que fazer?

Planos de saúde são obrigados a fornecer o medicamento quando há prescrição médica, mesmo que não esteja no Rol da ANS. A Súmula 102 do TJ-SP garante esse direito.

Se o plano negar, entre com recurso administrativo e, se necessário, ajuíze uma ação judicial. Em muitos casos, a Justiça concede liminar para fornecimento imediato.

Caso TJ-SP: plano de saúde obrigado a fornecer Adalimumabe para Artrite Idiopática Juvenil (uso off-label)

Nº do Processo: Apelação Cível nº XXXXX20218260079 (Botucatu/SP)

Detalhes do caso

Situação do paciente:

  • Criança/adolescente diagnosticado com Artrite Idiopática Juvenil.
  • Tratamento convencional (corticoides/imunossupressores) sem resultados satisfatórios.
  • Médico prescreveu Adalimumabe como terapia alternativa.

Negativa plano de saúde:

  • Alegou que o uso para artrite idiopática juvenil seria “off-label” (fora da bula).
  • Argumentou que o medicamento não constava no Rol da ANS para essa indicação específica.

Ação judicial:

  • Família ingressou com ação de obrigação de fazer.
  • Pedido liminar para fornecimento imediato.

Decisão do TJ-SP:

  • Sentença mantida em favor do paciente.

Fundamentação:

  • Súmula 102 do TJ-SP: proíbe planos de negarem tratamentos com base em limitações administrativas.

Jurisprudência consolidada: 

  • Uso off-label é permitido quando comprovada necessidade médica.

Princípio da integralidade: 

  • Planos devem cobrir tratamentos essenciais, mesmo não previstos no Rol ANS.

Por que este caso é relevante?

  • Estabelece precedente para outros casos de doenças raras/tratamentos off-label.
  • Reforça que a prescrição médica prevalece sobre restrições burocráticas.
  • Exemplifica a estratégia jurídica bem-sucedida contra negativas abusivas.

Dica: em casos semelhantes, reúna: 

  • Laudo médico detalhando a falha terapêutica dos tratamentos convencionais.
  • Estudos científicos que embasem o uso off-label.
  • Histórico de negativas do plano de saúde.

Direitos violados? Se seu plano negou tratamento essencial, consulte um especialista em direito à saúde para avaliar suas opções legais.

Fale com um advogado especialista da Freitas e Trigueiro

Passo a passo para entrar com ação judicial

Você viu sobre o Adalimumabe para que serve. Isso ficou claro? Portanto, agora sabe que ele pode ser solicitado com liminar judicial em casos urgentes. O processo geralmente leva 30 a 90 dias, mas decisões preliminares saem em semanas.

Passos para garantir o medicamento:

  • Reúna todos os documentos médicos.
  • Consulte um advogado direito da saúde.
  • Entre com a ação na Justiça.
  • Aguarde a decisão (liminar ou sentença).

Como um advogado pode ajudar?

Um advogado especializado em direito à saúde prepara a ação, coleta provas e acompanha o processo para garantir o fornecimento do medicamento. A assessoria jurídica aumenta as chances de sucesso.

Precisa de ajuda para entrar com a ação? Busque um profissional qualificado.

Requisitos legais e laudo médico para o pedido judicial

Para garantir o fornecimento judicial do medicamento, é essencial comprovar a necessidade médica e a falha em tratamentos convencionais. A Justiça exige documentação robusta que demonstre a indispensabilidade do medicamento para preservar a saúde e qualidade de vida do paciente.

O laudo médico é o principal documento para embasar a ação judicial. Ele deve ser detalhado e objetivo, deixando claro por que o medicamento é a única opção terapêutica viável. Confira abaixo o que não pode faltar:

  • Diagnóstico completo: descrição da doença (ex.: artrite reumatoide, Crohn) e estágio atual;
  • Histórico de tratamentos anteriores: lista de medicamentos já testados e por que falharam;
  • Justificativa para o medicamento: explicação técnica de por que ele é indispensável;
  • Riscos da interrupção: consequências graves caso o paciente não receba o medicamento;
  • Assinatura e CRM do especialista: médico responsável (reumatologista, gastroenterologista, etc.).
  • Além do laudo, são necessários: receitas atualizadas, exames complementares e comprovante de negativa do SUS/plano de saúde.

Preciso de advogado para entrar com ação?

Sim, um advogado direito da saúde especializado aumenta as chances de sucesso, preparando a ação corretamente e acompanhando o processo.

Seu tratamento foi negado? Um advogado especializado pode ajudar a reunir a documentação correta para entrar com a ação judicial.

Assessoria jurídica especializada em direito à saúde

Garantir o Humira pelo SUS ou plano de saúde pode exigir ação judicial. Um advogado especializado orienta sobre documentos, prazos e estratégias para assegurar seu tratamento.

A justiça brasileira o reconhece como medicamento essencial no tratamento de doenças autoimunes, garantindo proteção legal aos pacientes que necessitam dessa terapia. Esse processo assegura o acesso rápido ao tratamento, evitando que demoras burocráticas comprometam a saúde do paciente.

Para mais informações, siga Freitas & Trigueiro nas redes sociais:

FAQ – Dúvidas frequentes sobre Adalimumabe para que serve e como obter pelo SUS

1. Como conseguir Adalimumabe pelo SUS com ação judicial?

Com laudo médico e ação na Justiça, o SUS é obrigado a fornecer.

2. É possível obter Adalimumabe gratuitamente por ordem judicial?

Sim, a Justiça determina o fornecimento gratuito em casos comprovados.

3. Quais documentos são necessários para pedir Adalimumabe na Justiça?

Receita, laudos, relatório médico e comprovante de negativa.

4. Quem tem direito a receber Adalimumabe por via judicial?

Pacientes com doenças crônicas e prescrição médica válida.

5. Adalimumabe pode ser solicitado com liminar judicial?

Sim, em casos urgentes, a liminar libera o remédio em semanas.

6. Como um advogado pode ajudar a conseguir Adalimumabe na Justiça?

Ele prepara a ação, reúne provas e acompanha o processo.

7. O que o laudo médico precisa conter para pedir Adalimumabe judicialmente?

Diagnóstico, tratamentos falhos e justificativa para o medicamento.

8. Quanto tempo leva para conseguir Adalimumabe pela Justiça?

De 30 a 90 dias, ou menos com liminar.

9. Preciso de advogado para entrar com ação para obter Adalimumabe?

Sim, um especialista aumenta as chances de sucesso.

10. Quais são os requisitos legais para conseguir Adalimumabe por ação judicial?

Comprovação médica da necessidade e negativa do SUS/plano de saúde.

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