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Adalimumabe para que serve? O SUS fornece?

Adalimumabe para que serve? O SUS fornece?

Tudo o que você precisa saber sobre o Humira medicamento e como conseguir

Você já se perguntou “Adalimumabe para que serve?” O medicamento biológico Adalimumabe é utilizado no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias. Entre elas, artrite reumatoide, psoríase e doença de Crohn. 

Comercializado como Humira, ele também possui versões biossimilares. Os mais conhecidos são, Amgevita e Hyrimoz, que oferecem o mesmo princípio ativo com custo reduzido.  

Esse medicamento atua bloqueando a proteína TNF-alfa, responsável por processos inflamatórios crônicos, ajudando a controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por ser de alto custo, muitos buscam acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por meio de planos de saúde.

Se você ou um familiar possui prescrição médica para Adalimumabe e enfrenta dificuldades para obtê-lo, consulte um especialista em Direito à Saúde. 

Adalimumabe para que serve?

Afinal, o Adalimumabe para que serve? Ele é indicado para o controle de doenças autoimunes e inflamatórias, agindo como um imunossupressor que reduz a atividade excessiva do sistema imunológico. Ele é prescrito quando tratamentos convencionais não surtem efeito, melhorando sintomas como dor, inchaço e lesões na pele.  

A diferença entre Adalimumabe e Humira medicamento está apenas no nome: Humira é a marca original, enquanto Adalimumabe é o princípio ativo, também disponível em versões genéricas (biossimilares). 

Em alguns casos, Pediatras também podem indicar o medicamento para crianças com condições específicas. A prescrição exige laudos e exames que comprovem a necessidade do tratamento, além de seguir protocolos do SUS ou das operadoras de saúde.

Você ou um familiar estão com dificuldades em obter o Adalimumabe indicação médica? Entre em contato com um especialista em Direito à Saúde.

Doenças tratadas com Adalimumabe

O medicamento é prescrito por médicos especialistas no tratamento de doenças inflamatórias crônicas e Adalimumabe doenças autoimunes. Confira abaixo as principais doenças que podem ser tratadas com esse medicamento:

  • Artrite reumatoide: inflamação crônica das articulações, causando dor, inchaço e rigidez. O medicamento reduz a progressão da doença e preserva a mobilidade.
  • Artrite psoriásica: associa inflamação articular com psoríase na pele. O medicamento controla tanto as lesões cutâneas quanto a dor nas juntas.
  • Espondilite anquilosante: tipo de artrite que afeta a coluna, levando a dor e rigidez. O tratamento ajuda a manter a flexibilidade e reduz a inflamação.
  • Doença de Crohn: inflamação grave do trato digestivo, causando diarreia, dor e perda de peso. O medicamento induz e mantém a remissão da doença.
  • Colite ulcerativa: afeta o intestino grosso, provocando úlceras e sangramento. O medicamento controla crises e previne complicações.
  • Psoríase em placas: doença que forma lesões vermelhas e descamativas na pele. O tratamento reduz a coceira e melhora a aparência das áreas afetadas.
  • Hidradenite supurativa: causa nódulos dolorosos e abscessos em regiões como axilas e virilha. O medicamento diminui a formação de novas lesões.
  • Uveíte: inflamação intraocular que pode levar à perda de visão. O medicamento ajuda a controlar a resposta imunológica excessiva no olho.

Se você encontra dificuldades para obter o medicamento, entre em contato com um escritório especialista em Direito à Saúde.

Entre em contato com um escritório especialista em Direito à Saúde.

Como funciona o Adalimumabe?

É um anticorpo monoclonal que bloqueia a ação do TNF-alfa, uma proteína envolvida em processos inflamatórios. Ao inibir essa substância, o medicamento reduz a inflamação e os sintomas das doenças autoimunes.

Ele age diretamente no sistema imunológico, impedindo que as células de defesa ataquem tecidos saudáveis. Isso ajuda a controlar crises e evitar danos permanentes, como deformidades articulares ou lesões intestinais.

Administração

O Adalimumabe é administrado por injeção subcutânea, aplicada na região da coxa, abdômen ou parte superior do braço. O medicamento vem em seringas pré-preenchidas ou canetas de aplicação, facilitando o uso em domicílio após treinamento adequado. É fundamental seguir rigorosamente as técnicas de aplicação para garantir a eficácia e minimizar reações locais.

Posologia para adultos

A dose padrão para adultos é de 40 mg a cada 2 semanas para a maioria das indicações, como artrite reumatoide e psoríase. Em alguns casos, como doença de Crohn moderada a grave, o médico pode iniciar com esquema de indução (doses mais frequentes) antes da manutenção. A posologia exata varia conforme a doença tratada e a resposta individual do paciente.

Posologia para crianças com mais de 6 anos

Para crianças acima de 6 anos, a dose é calculada com base no peso corporal, geralmente variando entre 20 mg e 40 mg a cada 2 semanas. Na artrite idiopática juvenil, por exemplo, a dose habitual é de 24 mg/m² de superfície corporal (máximo de 40 mg) a cada 2 semanas. O acompanhamento pediátrico especializado é essencial para monitorar crescimento e desenvolvimento.

Posologia para crianças com mais de 2 anos

Para crianças a partir de 2 anos, é indicado principalmente no tratamento de Artrite idiopática juvenil, com dose calculada por m² de superfície corporal (24 mg/m², máximo de 20 mg para <30 kg ou 40 mg para ≥30 kg). A aplicação é feita a cada 2 semanas, com monitoramento rigoroso do desenvolvimento infantil. 

Está enfrentando dificuldades em obter o medicamento biológico Adalimumabe? Entre em contato com um especialista em Direito à Saúde.

Adalimumabe efeitos colaterais

Assim como todo remédio, o Adalimumabe pode causar efeitos colaterais. Essas reações variam de leves a graves e devem ser monitoradas conforme orientações do Adalimumabe bula. Se você está em tratamento ou pesquisando Adalimumabe para que serve, conheça os possíveis efeitos adversos:

  • Reações no local da injeção (vermelhidão, coceira ou dor).
  • Infecções respiratórias (gripe, sinusite).
  • Dores de cabeça e náuseas.
  • Fadiga e mal-estar.
  • Reações alérgicas (erupções cutâneas, inchaço).
  • Aumento do risco de infecções graves (tuberculose, hepatite B reativada).
  • Alterações hematológicas (queda de plaquetas ou glóbulos brancos).
  • Possível associação com câncer (linfoma, em casos raros).

Riscos e precauções

O uso prolongado pode aumentar o risco de infecções graves, como tuberculose e hepatite B. Em casos raros, há associação com linfoma. Exames prévios, como teste de tuberculose (PPD), são obrigatórios antes de iniciar o tratamento. Pacientes com histórico de câncer devem informar o médico. 

Evite contato com pessoas doentes e mantenha a vacinação em dia. Gestantes só devem usar o medicamento sob orientação médica.  

Contraindicação

O Adalimumabe é contraindicado para pacientes com infecções ativas graves; como tuberculose, sepse ou hepatite B; pessoas com com insuficiência cardíaca moderada a grave; esclerose múltipla ou histórico de alergia ao medicamento ou a qualquer componente da fórmula. 

Outros casos de contraindicação incluem crianças menores de 2 anos (exceto em situações específicas sob supervisão médica) e gestantes sem avaliação rigorosa. Pessoas com câncer ativo ou em tratamento oncológico também não devem usar sem orientação especializada. 

Quanto custa o tratamento com Adalimumabe?

O medicamento biológico Adalimumabe é de alto custo, com valores que variam significativamente no mercado brasileiro. O preço mensal do tratamento pode oscilar entre R$ 3.000,00 e R$ 13.700,00, dependendo da dosagem necessária e da marca utilizada.

Essa variação ocorre devido a fatores como a quantidade de doses mensais, a concentração do medicamento e a política de preços das farmacêuticas. Por ser um tratamento contínuo em muitos casos, o custo anual pode se tornar inviável sem cobertura do SUS ou de planos de saúde, reforçando a importância de buscar orientação jurídica quando há dificuldades de acesso.

Plano de saúde cobre Adalimumabe?

O plano de saúde cobre Adalimumabe de forma obrigatória quando há prescrição médica e comprovação da necessidade terapêutica. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inclui o medicamento no Rol de Procedimentos Obrigatórios para diversas doenças, como artrite reumatoide, doença de Crohn, psoríase e espondilite anquilosante. 

Isso significa que, se o paciente se enquadrar nas indicações aprovadas, a operadora não pode negar o fornecimento. Para solicitar a cobertura, o paciente deve apresentar ao plano de saúde:

  • Receita médica detalhada
  • Laudos que comprovem o diagnóstico
  • Em alguns casos, relatórios que justifiquem a necessidade do tratamento com Adalimumabe

Se a operadora negar a cobertura inicialmente, é possível entrar com um recurso administrativo, anexando toda a documentação médica e fundamentando o pedido com base nas normas da ANS.  

Se o plano de saúde negar, o que fazer?

Caso a operadora insista em negar o tratamento, o paciente tem o direito de buscar a Justiça para obter o acesso ao medicamento. Nesses casos, um advogado especializado em Direito à Saúde pode entrar com uma ação judicial, que costuma ser resolvida em poucas semanas. 

Entre em contato com um especialista em Direito à Saúde.

Adalimumabe pelo SUS

O SUS (Sistema Único de Saúde) fornece o Adalimumabe gratuitamente para pacientes com doenças graves e crônicas como:

  • Artrite reumatoide.
  • Doença de Crohn.
  • Espondilite anquilosante.
  • Psoríase grave.
  • Hidradenite supurativa. 

No entanto, o medicamento só é disponibilizado em casos específicos, quando outros tratamentos convencionais não surtiram efeito, e mediante protocolos clínicos rígidos. Para conseguir o Adalimumabe pelo SUS é necessário:

  • Diagnóstico e prescrição médica: o paciente deve ter um laudo médico detalhado de um especialista confirmando a necessidade do tratamento com Adalimumabe.
  • Protocolo do SUS: o médico deve encaminhar a solicitação seguindo os critérios do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde para a doença em questão.
  • Avaliação pela Comissão de Farmácia do SUS: o pedido será analisado, e, se aprovado, o paciente entra na fila de distribuição do medicamento.

E se o SUS demorar ou negar?

Devido à alta demanda, pode haver longas esperas para receber o Adalimumabe pelo SUS. Se o paciente estiver em uma condição grave e não puder aguardar, é possível entrar com uma ação judicial para acelerar o acesso ao tratamento. 

Nesses casos, um advogado especializado em Direito à Saúde pode ajudar. Entre em contato com um especialista.

Fornecimento de Adalimumabe pela Justiça

É possível obter fornecimento de Adalimumabe pela justiça quando o SUS ou plano de saúde negam o medicamento, mesmo com prescrição médica válida. O processo é baseado no direito constitucional à saúde e costuma ser resolvido em 30 a 90 dias, dependendo da urgência do caso. Muitas vezes, o paciente consegue uma liminar em poucas semanas, especialmente quando comprovada a deterioração do quadro clínico.  

A ação judicial exige documentação médica completa, incluindo laudos, receitas e justificativas do especialista sobre a necessidade do tratamento. Com provas robustas, as chances de sucesso são altas, pois os tribunais brasileiros reconhecem o Adalimumabe como medicamento essencial para diversas doenças crônicas.  

Jurisprudência

Os tribunais brasileiros possuem decisões consistentes favoráveis ao fornecimento de Adalimumabe, tanto contra planos de saúde quanto contra o SUS. A jurisprudência entende que o direito à vida e à saúde prevalece sobre argumentos econômicos ou burocráticos.  

Em casos de doenças incapacitantes, como artrite reumatoide avançada ou doença de Crohn grave, as liminares são concedidas rapidamente. O STJ já consolidou o entendimento de que a negativa de tratamento configura violação aos direitos fundamentais. 

Um advogado especializado em Direito à Saúde agiliza todo o processo, desde a solicitação administrativa até a ação judicial, se necessário. 

Tratamento com Adalimumabe é seu direito

Conseguir o Adalimumabe pelo SUS ou plano de saúde pode ser um desafio, mas você não está sozinho nessa jornada. Com uma assessoria jurídica especializada, é possível vencer as barreiras burocráticas e obter seu direito ao tratamento.  

A justiça brasileira reconhece o Adalimumabe como medicamento essencial no tratamento de doenças autoimunes, garantindo proteção legal aos pacientes que necessitam dessa terapia. Esse processo assegura o acesso rápido ao tratamento, evitando que demoras burocráticas comprometam a saúde do paciente.

Não espere a piora do seu quadro clínico para tomar uma atitude. Entre em contato com um especialista em Direito à Saúde.  

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FAQ – Dúvidas frequentes sobre Adalimumabe para que serve? O SUS fornece?

1. Adalimumabe é indicado para quais doenças?

Artrite reumatoide, Crohn, psoríase e outras doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas.

2. Qual a diferença entre adalimumabe e Humira?

Humira é a marca original; Adalimumabe é o princípio ativo, também vendido como biossimilar.  

3. O SUS fornece o medicamento adalimumabe?

Sim, mas pode haver fila de espera. A justiça pode acelerar o acesso. 

4. Como conseguir adalimumabe pelo plano de saúde?

Com prescrição médica e solicitação à operadora. Se negado, é possível recorrer à justiça.  

5. É possível entrar com ação judicial para receber adalimumabe?

Sim, e a decisão costuma sair em 1 a 3 meses.

6. Adalimumabe tem efeitos colaterais graves?

Pode aumentar o risco de infecções, mas o médico monitora os efeitos.  

7. Qual o preço médio do adalimumabe no Brasil?

Entre R$ 3.000 e R$ 13.700 por mês, dependendo da marca.  

8. O que fazer em caso de negativa de cobertura do plano de saúde?

Conteste com laudo médico ou busque um advogado especializado. 

9. Quanto tempo leva para obter adalimumabe pela justiça?

Em média, 30 a 90 dias, dependendo do caso.  

10. Quem pode prescrever o uso de adalimumabe?

Especialistas em doenças autoimunes e doenças inflamatórias crônicas.

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